Reservas de ouro em três países de língua oficial portuguesa
Três países de língua oficial portuguesa integram a lista do World Gold Council das maiores reservas de ouro em 2018, totalizando 454,2 toneladas que valem, segundo cálculos da Lusa, mais de 15 mil milhões de euros.
Segundo os dados do World Gold Council, Portugal ocupa o 14.º lugar e tem 382,5 toneladas em ouro, que correspondem a 66,3% do total de reservas de ouro do país. Portugal é o lugar com a maior quantidade de reservas em ouro: 87,0% das reservas internacionais do país estão em ouro. Portugal possui 382,5 toneladas do metal. A Grécia, por sua vez, possui quase um terço disso, 112,0 toneladas, mas é o segundo país em que o metal representa a maior porcentagem das reservas internacionais totais: 80,1%.
O Brasil, em 42.ª lugar, possui 67,3 toneladas o equivalente a 0,7% de reservas em ouro. Na 86.º posição, Moçambique detém 4,4 toneladas de ouro que correspondem a 5,2% do total de reservas de ouro do país. O consumo de Ouro no Brasil tem aumentado nos últimos anos. O Ouro está presente neste consumo não só na parte de joalheria, como também em componentes eletrônicos, peças de computadores, tablets e notebooks, celulares, peças para a indústria automobilística, na área hospitalar e odontológica, como também em componentes da construção civil. Além do fato que o Brasil faz uso da reciclagem de metais, e no Ouro chega-se a reutilizar 10 toneladas/ano.
Tendo em conta a cotação média de setembro da onça troy (31,1 gramas), de 1.198,39 dólares, só as reservas destes três países totalizam 17.500 milhões de dólares (15.300 milhões de euros).
A estes dados somam-se as cerca de 19 toneladas de ouro, no valor de quase 690 milhões de euros, que, segundo o último relatório e contas do Banco Nacional de Angola, estavam, no final de 2017, à guarda do banco central angolano.